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OROBORO

“Oroboro”, longa-metragem documental dirigido por Pablo Lobato, acompanha dois grupos de estudantes do Colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais, a mais antiga escola antroposófica do estado. Linhagem pedagógica que implementa em seu cotidiano um pensamento indissociável da arte e dos processos colaborativos. Situado entre Belo Horizonte e Nova Lima, MG, num vale de mata nativa onde há uma das mais dinâmicas expansões urbanas do país: dois anos letivos entre matas e prédios, a educação através da arte, a magia nos ritos de passagem e a vida em seu fluxo de contrários.

Entre abril de 2018 e outubro de 2019, a equipe acompanhou e gravou, de forma colaborativa, dois grupos de alunos em sua rotina escolar, que inclui as ritualísticas etapas de formação em uma escola Waldorf: o teatro do 8° e do 12º ano do Ensino Médio. “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa e “A Flauta Mágica”, opera de Mozart, são as obras guias desses itinerários.

O símbolo do “Oroboro”, círculo mítico da cobra comendo o próprio rabo, aponta aspectos tratados pelo filme.

Ao compor com forças opostas, sem fixar as polaridades em meras dicotomias, o filme opera fluxos de contrários como fundamentos da própria condição humana.

Antes de ser um projeto a respeito da Antroposofia, ou mesmo do teatro, “Oroboro” é um filme dedicado à comunhão possível entre a arte e a educação.

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