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ONG Educar+ lança app Literamundo

Um dos objetivos da Ong Educar+ é democratizar o acesso à leitura e desenvolver o comportamento leitor em crianças e adolescentes através do contato direto com obras e conteúdos audiovisuais de cunho literário no espaço da Biblioteca Universo. Sempre atenta às novas tecnologias, a ONG lança o aplicativo Literamundo, que promove o empoderamento de crianças e adolescentes (da comunidade Final Feliz no Complexo do Chapadão) através da produção textual: com o app, elas criam livros à partir das próprias perspectivas e vivências.

O aplicativo, como tem um âmbito global, tem o intuito de democratizar o acesso à leitura e levar essas histórias para outros lugares. Carol Santos, gestora da ONG Educar+, conta que o objetivo é “conectar escritores e leitores através do aplicativo; e o público-alvo são crianças e adolescentes que podem conhecer as histórias da nossa comunidade”.

As crianças e adolescentes atendidas pela Educar+ já produziram mais de 40 livros que estão disponíveis na plataforma www.educarmais.net/projetoliteramundo; e é desejo de todos que o projeto cresça; por isso, o grupo planeja edições de novos livros, resenhas e eventos relacionados à produção dos alunos e alunas. Carol explica que “Literamundo quer dizer conhecer e produzir literatura com a perspectiva de ganhar o mundo através desse projeto”.

O aplicativo já está disponível com mais de 40 livros criados pelas crianças atendidas pela ONG Educar+

Apoio voluntário

Carol Santos explica que “o  aplicativo foi produzido e doado por Vitor Barbosa, paulista, que conhecemos em 2021 através da nossa participação do programa ‘Caldeirão do Huck’. O único custo que tivemos foi com pagamento da hospedagem do aplicativo no Google”.

O app Literamundo é gratuito para download, pode ser baixado em celulares e computadores; tem modo leitura em celulares, onde pode ser usado na horizontal; e as páginas podem ser passadas como se fossem folhas de um livro.

Público-alvo

O aplicativo também terá lançamento nas escolas do Complexo do Chapadão, no bairro Anchieta – Rio de Janeiro, e será direcionado para escolas públicas e organizações sociais. Mas, como reitera Carol, “ele foi feito para todo mundo, para qualquer criança, de qualquer classe social que consegue acessar os livros”.

A democratização do acesso aos livros e o estímulos à produção literária fazem parte das diretrizes da Educar+

Algumas crianças estão em seu 4° livro sem qualquer tipo de cobrança, conta a educadora; “elas participam das turmas das oficinas pontualmente, que têm duração de dois meses; e, uma delas, o Murilo, depois de criar seu primeiro livro, decidiu que quer lançar outras edições; sendo a última delas sobre “ Como é que a gente sai da favela”. Isso sem nenhum tipo de imposição, quando acabou a oficina ele decidiu continuar construindo histórias. É exatamente esse tipo de comportamento que nós queremos gerar, esse empoderamento de que eles são escritores, que podem escrever e compartilhar suas visões”, explica.

A ideia principal é que aconteça essa conexão da vivência de uma criança com outra: entender que esse processo de ressignificação da leitura é individual. “Temos certeza que esse processo de produção textual é muito importante para as crianças que produzem e as que lêem”, conclui.

Para baixar o aplicativo acesse:

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.app.gpu2843258.gpu4e696c00f6cf2777b92e83df17961b47

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