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Povos Tradicionais

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Escolas Vivas

Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida é uma esfera de aprendizagens e de práticas, cultivada desde 2018, que articula memórias e saberes indígenas, tradicionais, científicos, acadêmicos, artísticos e de outras espécies.

Os estudos – cadernos, conversas, ciclos de leitura, produções audiovisuais – são oferecidos gratuitamente. É possível COLABORAR para a existência de projetos que nutrem e animam a nossa existência, apoiando as ESCOLAS VIVAS.

As escolas vivas não precisam ser as escolas formais clássicas. As escolas vivas são colmeias, sombras de árvores, cantos milenares. É a micorriza, o ritual, o fazer diário de cestos, tecidos, cerâmicas, artefatos de beleza e de práticas de vida. Tudo é medicina na escola viva, pois tudo cura e protege. 

Hoje em dia é fundamental apoiá-las, pois enfrentam a exaustão provocada pelos abusos decorrentes da incessante produção de mercadorias que causam o desequilíbrio da biosfera.

A iniciativa Escolas Vivas é coordenada por Cristine Takuá, educadora, mãe, parteira, pensadora Maxacali que habita há 20 anos, com seu companheiro Carlos Papá Porã Mirim e seus filhos Kauê e Djeguaká, a Terra Indígena Rio Silveira do Povo Guarani-Mbya.

Cris Takuá cuida do diálogo com os projetos e compartilha, semanalmente no Diário de Aprendizagens, as vivências das Escolas Vivas Shubu Hiwea, Huni Kuï; Aldeia Escola Floresta, Maxakali; Mbya Arandu Porã, Guarani Mbya; Bahserikowi, Tukano-Dessano-Tuyuka; e Wanheke Ipanana Wha Walimanai, Baniwa.

A colonização e o consequente processo de aculturação dos povos nativos resultou no silenciamento dos saberes e fazeres tradicionais, através da intolerância do eurocentrismo do período das grandes descobertas, desrespeitando os povos originários, os impondo um outro modo de ser e estar, catequizando e proibindo suas práticas espirituais.
Há décadas, a educação escolar indígena adentra as comunidades desequilibrando as formas próprias de transmissão de saberes. Guiados por essa preocupação, sonhamos fortalecer um espaço vivo e feliz para que os saberes e fazeres ancestrais sejam transmitidos às crianças e aos jovens.

O maior objetivo desse apoio às Escolas Vivas é o fortalecimento dos territórios indígenas e de suas memórias ancestrais. Muitos saberes e fazeres deixaram de ser praticados devido a muitas imposições do mundo do capital. Essas memórias, no entanto, não morreram, apenas estão adormecidas. Para acordá-las é necessário um coletivo ativo e criativo para remar a canoa da transformação, percorrendo as diversas narrativas e trazendo para o dia a dia esses conhecimentos tão importantes para a vida.

Seu interesse e participação dão sentido e motivam a nossa existência.

Para saber mais sobre a Selvagem e Escolas Vivas, basta acessar www.selvagemciclo.com.br

As Escolas Vivas vêm com o impulso de tornar realidade o sonho de incentivar e fortalecer centros de formação de transmissão de saberes tradicionais na Floresta Amazônica e na floresta Nhe’ërÿ, com os povos Huni Kuï, Tukano-Dessano-Tuyuka, Baniwa, Maxakali e Guarani Mbya. Esses espaços já vêm ao longo de anos resistindo e desenvolvendo atividades, mas enfrentam muitos desafios devido à falta de apoio financeiro.

  • Shubu Hiwea / Escola Viva HUNI KUÏ
  • Apne Ixkot Hâmhipak / Aldeia Escola Floresta MAXAKALI
  • Mbya Arandu Porã / Ponto de cultura GUARANI
  • Bahserikowi / Centro de Medicina Indígena TUKANO-DESSANO-TUYUKA
  • Wanheke Ipanana Wha Walimanai / Casa de conhecimento da nova geração BANIWA

Instagram: @escolasvivas @selvagem_ciclodeestudos

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