O espetáculo “Rosa e a Floresta”, do Grupo Pedras de Teatro, é a continuação do espetáculo infantil “Rosa e a Semente”, ambos com direção de Isaac Bernat. A peça será apresentada nesse sábado, 09 de dezembro às 16h, no Arte Sesc – R. Marquês de Abrantes 99, Flamengo. A concepção do espetáculo gira em torno de Rosa, que ganhou do mestre de seu povoado um saco de sementes para plantar uma floresta, mas ela não sabe como fazer e nem por onde começar! Então ela adentra a floresta para conhecer seus mistérios, se achar e se perder para sentir em seu coração o que fazer.
Helena Stewart, integrante do grupo e atriz do espetáculo que interpreta Rosa, conta que a peça está sendo muito bem-sucedida, porque é uma peça curta (40min) e simples, com quatro atores, pouco cenário e que foi desenhada para ser apresentada em praças e jardins. “É uma peça que tem um fôlego de apresentação e uma disponibilidade enorme. Ela pode estar tanto num festival de agroecologia, quanto num teatro ou numa praça pública, então ela é muito honesta, bonita, que emociona os adultos e as crianças se envolvem”, explica Lelê.
Helena conta que em tempos de tanta loucura, de tanta velocidade e desconexão com a natureza, a peça é um convite, para as crianças e adultos que se interessam pela natureza, para o despertar do lúdico, da fantasia e dos super-poderes que as crianças trazem dentro de si e nos iluminam.
“O tema da floresta e de plantar uma floresta, de fazer amizade com os seres da floresta, com os seres visíveis, invisíveis e não-humanos, é uma peça muito atual por estarmos vivendo as emergências climáticas”.
Helena Stewart – Grupo Pedras de Teatro e Rede Muda Outras Economias
A peça teve uma agenda cheia no segundo semestre de 2023, com o reconhecimento do público e o convite para participar de festivais e em outros locais fora da capital fluminense. Uma ideia para o ano que vem é de fazer uma nova temporada e talvez compondo com as duas peças: Rosa e a Semente e Rosa e a Floresta.
Em busca de uma nova forma de fazer o teatro infantil
Stewart conta que tem percebido que o teatro infantil ficou encerrado num modelo, num modo de fazer, num tipo de teatro. E que estar nas praças e ruas é uma forma de disponibilizar uma apresentação teatral para um público que não vai se deslocar ou poder pagar por um teatro. “E a cultura de ‘passar o chapéu’ também é uma cultura importante de colaboração, de honestidade e de sensação. Então é um projeto que é sempre pedagógico, é lúdico, é artístico e é pedagógico. Vida longa ao ‘Rosa e a Floresta’ e vamos levar arte, cultura e alegria para as crianças e espalhar essa semente”, conclui Helena.
Assista ao convite para a apresentação: