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Akom studio prepara segundo jogo infantil com personagens da turma da Mônica

A Akom Studio, empresa carioca de animação e games, prepara agora o “Vamos brincar de tomar banho de mar”. Este é o segundo de uma série de dez jogos para crianças feitos em parceria com a Maurício de Souza Produções. Agora, os quatro personagens principais da Turma da Mônica vão para o ambiente do jogo incentivar as crianças a tomar banho e brincar na banheira, conhecendo diferentes tipos de peixes, com submarino, ilhazinha, barquinho. O público alvo do game é infantil, mas ele é feito para ser brincado com adultos ou outras pessoas da família. O jogo tem pegada bem lúdica, educativa e desenvolve estímulos para além do ambiente virtual. De acordo com o Guilherme Ripardo, um dos fundadores da Akom (ao lado de André Falcão e Higor Bagetti), objetivo é pegar brincadeiras de criança na banheira e levar pra esse ambiente. Atualmente, o jogo está em desenvolvimento e tem previsão de lançamento para ao ano que vem.

Jogo Premiado

Imagem da personagem Magali em forma de desenho infantil. Tela do game para celular.
O game “Vamos Brincar de Cozinhar” foi premiado no maior evento de Games Independentes da America Latina

Este ano, a Akom Studio venceu o prêmio de Melhor Game Infantil no Big Festival 2021, o maior evento de games independentes da América Latina. O jogo foi o primeiro desta série apresentada acima e tem nome de “Vamos Brincar de Cozinhar”. O trabalho exibe uma nova versão da turma da Mônica com os personagens principais na fase de 4 a 6 anos. “A ideia foi criar games lúdicos que trabalhem os primeiros contatos das crianças com certas atividades e tivemos a felicidade de ganhar o prêmio. Este é voltado pra alimentação, onde a criança conhece brincando como preparar uma refeição. Mostra o passo a passo de como tratar o alimento e os processos de preparo passando pela panela, fogão”, explica Guilherme. No enredo, a criança brinca com a Magali, preparando o alimento, cozinhando e dando comida para a famosa personagem de Maurício de Souza. À medida que come, Magali vai reagindo aos alimentos, aproximando a realidade da criança ao game para desenhar uma identificação e aproximação com as diferentes refeições.

A personagem principal, Magali, reage aos alimentos de acordo com o seu gosto

Guilherme Ripardo, diretor criativo e de arte, explica que o objetivo é mesclar, trazer a ludicidade da arte, usando as ferramentas tecnológicas de última geração como softwares de games, realidade virtual e realidade aumentada. Ele comenta que “num biênio completamente diferente de tudo que já vivemos, sermos premiados em duas áreas concorridíssimas, culinária e infantil, foi um grande incentivo e uma chancela de que estão no caminho certo”. O Big Festival é o maior festival da América Latina de games independentes e tem concorrentes do mundo inteiro como Rússia e Japão. A Akom concorreu com vários jogos para essa faixa etária do mundo inteiro e parte dos jurados são crianças, público-alvo do trabalho. “E aprovaram o jogo”, comemora Guilherme.

Guilherme Ripardo é um dos fundadores da Akom Studio, que também fez a programação deste Portal

Tempo de Tela

O diretor explica que a Akom se preocupa muito com o tempo de tela da criança (na frente dos aparelhos eletrônicos), interagindo bem o responsável pela criança pra ele entender como ela está brincando. Dentro do aplicativo existe uma área onde o adulto tem uma carta da game-designer que mostra as melhores maneiras de brincar com a criança e com aquele game. Tem também uma carta do próprio Maurício de Souza falando do jogo e uma ferramenta para o usuário imprimir um livro de receitas, estimulo para levar o game do virtual para o real e dar continuidade na brincadeira com criança e responsável.

“O intuito é trazer questões pra família, pra evolução da criança sem esquecer a questão da tela que a gente tem que tomar cuidado sempre”, explica Guilherme. Ele também nos diz que é importante que empresas que desenvolvem esses produtos tenham essa preocupação, de fazer um produto legal, para os pais e responsáveis ficarem mais tranquilos de que a criança está absorvendo um conteúdo legal. O desafio de desenvolver o lado saudável dos games e da alimentação infantil exige uma ética muito forte, conta o diretor de criativo, “sempre tomando cuidados e seguindo normas, para, no final, ter o prazer de ver um sorriso estampado no rosto da criança”, conclui Guilherme.

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