A Jornada da Mata 2023 é um curso de desenvolvimento pessoal coletivo e itinerante para jovens e adultos. Serão seis vivências ao longo do ano fundamentadas em 6 pilares: plantio orgânico, alimentação consciente, ancestralidade e autocuidado, artesanato, movimento e comunicação. O público alvo são jovens e adultos que participam através de seleção de bolsistas (através de edital próprio), inscrição via internet (https://linktr.ee/jornadadamata) com 10 vagas para pagantes de qualquer idade (R$150,00 por imersão) e 5 vagas para usuários da plataforma da Muda (100mudas + 50,00 por imersão). O primeiro encontro é neste sábado, dia 22 de abril, e vai das 8h às 18h. Na programação, café de recepção, aula de yoga, almoço, tour histórico pelo Rio de Janeiro com foco na cultura negra, capoeira angola e encerramento do Quilombo Casa do Nando (R. Camerino, 176 – Centro, Rio de Janeiro – RJ). A Jornada da Mata tem apoio da Saúva e da CSAA Santa Teresa.
O objetivo da Jornada é promover imersões com diferentes possibilidades transformadoras no campo ambiental e social; oferecer um campo seguro de troca e autoconhecimento e ferramentas para que os participantes do projeto tenham autonomia para atuarem em suas comunidades, coletivos, grupos e famílias contemplando os próprios desejos e necessidades. De acordo com a organização da Jornada, existe hoje uma necessidade evidente de sanar problemas ambientais e sociais que estão diminuindo a saúde das pessoas e aumentando a distância entre classes; portanto, desenvolver um entendimento amplo sobre práticas agroecológicas pode ajudar a conectar os participantes com melhores escolhas para o coletivo, através de ferramentas eficientes e discussões filosóficas.
A Arôle Alimentação Consciente, que promove a Jornada, é um empreendimento ecológico criado em 2017 com o objetivo de promover a educação ambiental crítica através da perspectiva da alimentação viva e da agroecologia. Para isso, a empresa estabelece parcerias e desenvolve projetos que estejam em consonância com as pautas da segurança e soberania alimentar de comunidades e povos tradicionais, incentivando a promoção da saúde de forma integral e a produção de alimentos isentos de veneno, através de oficinas, cursos, produção audio visual e consultorias.