Rede Alegrias promove quinta-feira, dia 09/11, um encontro online para apresentar formalmente do Banco Comunitário Alegrias de Paraty para o município, Prefeitura, Secretarias, Câmara e Conselhos municipais. A ideia é trazer para o âmbito da estrutura representativa da cidade o trabalho da rede e gerar as sinergias possíveis para o Município poder beneficiar ainda mais o território.
Participam do encontro todos os alunos do Curso Finanças Regenerativas como Ferramenta de Construção de Futuros Desejáveis 2023, correalizado pelas Redes Alegrias e Muda, os representantes da estrutura Municipal e convidados. De acordo com Mônica Calderón, o intuito é fortalecer o território e suas comunidades tornando Paraty/RJ ainda mais próspera. Além disso, colaborar para que os recursos materiais e imateriais circulem e gerem renda através da moeda social Alegrias e do Banco Comunitário.
O encontro contará com convidados especiais: Joaquín Meló, Instituto E-Dinheiro Brasilmunitários; Elton Teixeira, secretário de desenvolvimento econômico e social de Niterói; e Juan Bottero, coordenador geral para Latinoamérica da Banca Etica Latino-americana. Eles contarão da experiência e resultados dos bancos comunitários em suas cidades.
O encontro será via Zoom, na quinta-feira, 9/11, às 18h. Os convites serão enviados por e-mail para inscritos e convidados.

Banco Comunitário e Moeda Alegrias
A Rede Alegrias, desde 2018, encabeça um movimento para criar uma moeda complementar que valorizasse os talentos das pessoas da comunidade paratiense. Com o apoio da Associação de Fomento Saúva, a Moeda Social Alegrias ganhou força durante a crise do Covid-19 e vem expandindo os programas de apoio a produtores locais e microcréditos; este trabalho trouxe, em 2022, à fundação do Banco Comunitário Alegrias.
Hoje, o banco opera na plataforma e-dinheiro e estabelece parcerias estratégicas com o Instituto E-dinheiro, com a Rede Paulista de Bancos Comunitários, a Rede Fluminense e a Organização Nacional de Bancos Comunitários.
A meta do projeto é transformar a relação da comunidade com o dinheiro, promovendo trocas locais, consumo consciente e sustentável, através do empoderamento das comunidades, mantendo a riqueza em circulação para o benefício de todos. Segundo Calderón, coordenadora da Alegrias, o objetivo é a construção de uma economia transformadora, inovadora, justa e solidaria através da experimentação, promoção e divulgação de outras formas de se relacionar economicamente apoiando, incentivando e desenvolvendo ações em prol da regeneração do sistema social.