O Núcleo de Criação e Pesquisa em Arte e Saúde Mental Sapos e Afogados (Belo Horizonte/MG), em parceria com a Saúva, abre campanha de financiamento do livro “Submersa, vinte anos entre Sapos e Afogados”. A publicação, que celebra os 20 anos de carreira do grupo, narra a trajetória e metodologia teatral construída neste tempo de convívio, bem como aponta possibilidades para invenção de uma nova clínica na área da saúde mental. A previsão da autora e idealizadora do Sapos e Afogados, Juliana Saúde Barreto, é de lançar o livro em julho de 2023, pela editora mineira Javali, e conta com a colaboração de leitores, apoiadores da luta antimanicomial e demais interessados em buscar melhores alternativas de trabalho na área da saúde mental.
Parceria
Do valor total do projeto, R$22.900,00, faltam R$7.000,00 para publicar o livro até julho. A Associação de Fomento ao Empreendedor Sócio-cultural Educacional Saúva é responsável pela captação e o gerenciamento da verba.
De acordo com a gestora Flávia Gribel, a Saúva entra como parceira por enxergar neste projeto cultural independente uma abordagem de temas alinhados com os propósitos da Rede Saúva e Jataí.
Colabore
E, para colaborar no financiamento desta publicação, com o valor que puder, envie um PIX para: (copie e cole no seu app) saposafogados@gruposauva.com .

Sapos e Afogados – Este Núcleo de Criação e Pesquisa em Arte e Saúde Mental é um coletivo formado por “atores loucos” (como escolhem ser chamados) que, há 21 anos, tem como missão fortalecer, na pessoa com sofrimento mental, a dignidade dos pensamentos e seu valor enquanto cidadão; através de um trabalho que envolve uma visão de arte não complacente e ancorada em todos os princípios da luta antimanicomial.
A autora – Juliana Saúde Barreto é atriz, pedagoga com especialização em psicopatologia, idealizadora do Sapos e Afogados; é responsável pela introdução das oficinas de teatro nos equipamentos de serviço público substitutivo em Belo Horizonte a partir da implementação da reforma psiquiátrica no Brasil, por meio da Lei 10.216. Há 21 anos, mantém as ações do grupo Sapos e Afogados promovendo a reinserção sociocultural da pessoa com sofrimento mental, em diálogo com a cidade e com sua cena cultural.
